
EAM Assessoria e Treinamentos no Processo Industrial e Segurança do Trabalho
Soluções de Problemas e Capacitação de Equipes
Vida do Vaso Inferior em um Desgaseificador à vácuo RH


Uma vida longa nos vasos de RH depende de alguns fatores tais como:
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Tempo de circulação do aço líquido no interior do vaso
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Volume do Oxigênio soprado tanto para aquecimento químico, quanto para aquecimento do vaso refratado.
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Quantidade de adições de Alumínio, Ferro Silício e outras ligas
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Volume de escória inicial e taxa de circulação.
Para se evitar furo no vaso, se faz necessário efetuar o monitoramento do perfil de desgaste do revestimento refratário o tempo todo, principalmente nas regiões críticas, tais como:
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Garganta das pernas;
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Zona de impacto do vaso inferior;
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Junta entre o vaso inferior e o superior;
Outro ponto fundamental é o ajuste da altura da lança de O2 para evitar o desgaste prematuro do fundo.
Após a troca de um vaso é de fundamental importância conhecer o perfil do que sobrou de refratário no Vaso, a fim de identificar a forma agressiva de desgaste que a lança T-COB provoca no revestimento quando usada muito tempo para aquecimento de corridas ou queima de cascão.
Daí a importância do gerenciamento do controle do processo e conhecer o histórico da cada sopro da lança T-COB no interior do vaso para possibilidade de realizar ajustes necessários, visando uma vida mais longa do revestimento refratário para otimizar a disponibilidade operacional e reduzir custos com materiais e insumos.
É preciso trabalhar cada vez mais forte para aquecer o mínimo possível em um Desgaseificador à Vácuo RH, pois o custo de material refratário dos vasos é altíssimo.
Alguns cuidados iniciais devem ser priorizados:
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A quantidade de escória na panela direcionada ao RH deve ser a mínima possível, pois a entrada da escória inicial na subida do vaso, acaba ficando um tempo no interior do mesmo atacando o revestimento, principalmente quando se faz o aquecimento da corrida.
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Adições elevadas de ligas também aumenta muito o volume de escória, e por isto se torna extremamente importante garantir a abertura do diâmetro dos snorkel`s de acordo com o padrão de projeto, de forma que não venha a alterar de forma brusca a taxa de circulação do aço líquido, pois caso contrário a escória gerada vai ficar ainda mais tempo para retornar à panela e o ataque no refratário será ainda maior.
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O controle do liftgás também é de extrema importância, pois a medida que a vazão passa a ficar descontrolada e acima do valor especificado do projeto, temos um aumento muito grande da pluma no banho a qual aumenta o nível de splash a qual pode ocasionar uma perda térmica da temperatura do aço muito maior, necessitando de maior tempo de aquecimento e aumento no consumo de alumínio.
Metodologia de determinação do desgaste por corrosão x Medição perfil de desgaste:
Os materiais refratários, via de regra, estão em contato com metais e escórias líquidas durante as etapas de transformação e refino metalúrgico. O ataque químico ao revestimento refratário (corrosão) é uma das principais causas de afastamento para a manutenção dos reatores metalúrgicos.
Algum tempo atrás desenvolvemos um trabalho com o objetivo de determinar um algoritmo para prever o desgaste da linha de escória de refratários do vaso inferior de um Desgaseificador à Vácuo RH, onde foi implantado na empresa com resultados significativos.
Este trabalho foi posteriormente apresentado no Seminário Internacional de Aciaria, pois acreditava-se na possibilidade de implantar também em outras empresas em função da forma simples e prática que poderia ser instalado o programa do controle automático.
Para conhecimento do trabalho apresentado, segue o link em anexo e vídeo de monitoramento visual do controle de processo no interior do vaso Desgaseificador RH:


