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Administração precoce de desvios

Você sabia que essa é a forma mais “barata” de prevenção de perdas reais, pois ao identificar desvios aplicando atitude e comportamento conformes com uma boa inspeção visual periódica, você pode evitar uma perda de graves proporções.

E o que seria um desvio?

Nada mais é do que uma flutuação indesejada em relação a conformidade operacional, tecnológica, administrativa e/ou sistêmica, podendo desencadear perdas reais ou perdas potenciais para pessoas, meio ambiente ou patrimônio.

Geralmente os desvios são tratados conforme seu grau de risco, quanto a sua severidade ou probabilidade de ocorrência que podem ter como consequências perdas do tipo potencial com severidade desprezível e probabilidade remota, pequena com severidade marginal e probabilidade improvável, média com severidade crítica e probabilidade provável ou grave com severidade catastrófica e probabilidade frequente.

Pirâmide dos Desvios

 

 

 

 

 

 

 

Como exemplo de desvio do tipo C1 podemos destacar algo quando por falta de tempo se deixa de inspecionar o equipamento, ou revalida inspeção feita por seu antecessor.

Como exemplo de um desvio do tipo C2, onde o evento imprevisto e indesejável de levar a uma perda, pode ser caracterizada como perda potencial podemos destacar quando um operador, por falta de tempo deixa de inspecionar o equipamento, não detecta um problema ainda pequeno, do tipo fissura na chapa de aço do costado em um tanque, o qual ainda não chegou a vazar líquido, pois essa fissura encontra-se acima do nível do produto.

À medida que a gravidade vai aumentando, podemos chegar a uma perda pequena conhecida como desvio C3. Esta pode ser caracterizada como qualquer perda que resulte em lesão pessoal sem afastamento, perda ambiental contida no local da ocorrência ou prejuízos superiores a um montante estabelecido pela Organização e como exemplo podemos destacar quando um operador, por falta de tempo deixa de inspecionar o equipamento e no caso de um tanque quando não consegue detectar uma fissura na chapa de aço do costado e ocorre um vazamento no costado do mesmo, vindo a perda nível do produto.

 

À medida que o tempo passa, esse desvio pode chegar a uma perda média, conhecida com C4. Esse tipo de desvio conhecido como perda média nada mais é do que qualquer perda que resulte em afastamento inferior a 15 dias, perda ambiental contida nos limites da organização ou prejuízos superiores a um montante estabelecido pela Organização.

Como exemplo desse tipo de desvio C4, podemos destacar no mesmo caso de um tanque quando um Operador, por falta de tempo deixa de inspecionar o equipamento, não detecta uma fissura na chapa de aço do costado e quando o mesmo foi abastecido e o nível ultrapassou a altura da fissura, houve um vazamento do líquido inflamável, contaminou o solo mas foi controlado.

E quando uma perda média por chegar a uma perda grave em um Desvio C4?

Primeiramente temos que entender que uma perda grave, nada mais é do que qualquer perda que resulte em morte ou afastamento superior a 15 dias, desastre ambiental que extrapole os muros da Organização ou prejuízos superiores a um montante estabelecido pela Organização.

Como exemplo, podemos destacar quando um Operador, por falta de tempo deixa de inspecionar o equipamento, no caso um tanque que não foi detectada uma fissura na chapa de aço do costado do mesmo. O tanque foi abastecido e o nível ultrapassou a altura da fissura, ocorrendo então, um vazamento. Este vazamento depois de algum tempo formou uma mistura explosiva com o ar. Em uma atividade posterior, uma fonte de ignição originou a explosão no entanto, e, como consequência, o tanque colapsou, liberando mais material inflamável, na forma de fireball, provocando danos ambientais de monta, devido aos fumos da combustão, queima de material plástico existente na área e a morte de algum colaborador que fazia medição no tanque.

Atenção especial para um detalhe importante:

Um desvio ou uma perda podem ter mais de uma causa raiz!

E as "coisas" corretas também ocorrem pelas mesmas causas raízes!

E para encerrar a abordagem desse artigo, cabe enfatizar que a real causalidade dos desvios e perdas reais conforme dados estatísticos é devido em sua maior parcela, às atitudes e ao comportamento.

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