O que fazer para superar tempos de crise?

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O momento da economia do país ainda é instável e preocupa, mas ao analisarmos esse momento, podemos fazer uma analogia com uma situação de tensão em que se ficarmos paralisados ou intimidados pelo lado ameaçador ou perigoso, as coisas com toda certeza só tendem a piorar.

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Mas, se aceitarmos isso como uma oportunidade para desafiar a nossa mente, ou seja, identificar a oportunidade e pensar em coisas diferentes, é possível sim alcançar uma situação muito melhor daquela na qual entramos nesses períodos de turbulências e incertezas.

Muitos negócios precisam enxugar custos e reduzir estoques, entre outras medidas para evitar demissões de seus profissionais que podem sim, ajudar em muito na retomada do crescimento e sobrevivência da empresa diante dessa instabilidade do mercado.

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Diante desse momento complexo que passamos na economia, é preciso ficar de olho no controle detalhado de custos, principalmente nos indicadores de suas vendas e receitas, e na lucratividade.

Para isso, o primeiro passo deve ser enxugar custos do negócio, mas é muito importante saber onde é possível, e onde vale a pena pensar nessa redução.

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Em situação de crise financeira das empresas, um dos custos que podem ajudar em muito para salvar empresas é o investimento em ferramentas TI, ligadas a produtividade e garantia de conformidade legais, pois com o controle e armazenamento de documentos fiscais eletrônicos podem impedir que empresas sejam multadas e passem a viver um momento ainda mais crítico, sem contar que o controle de gestão à vista nessa condição facilita muito a gestão.

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Somente com o controle financeiro e operacional do seu negócio on line e em mãos o tempo todo é que vai levar a empresa a identificar problemas a tempo de tomar decisões que o permitam se adaptar, e inclusive enxergar oportunidades que as crises também trazem.

Mas, importante é saber que indicadores de metas, relatórios de desempenho com gráficos e tabelas devem ser simples e fáceis de acompanhar, pois seu tempo para estas análises não podem atrapalhar, mas sim apoias a gestão no seu dia a dia.

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É preciso ficar de olho vivo no controle de estoque da sua empresa para entender se realmente houve varação no volume de vendas, e adaptar todo seu controle de compras e produção, ou mesmo adequando seu portfólio e planos de serviços à nova realidade.   

As práticas de gestão enxuta com toda certeza nos dão muito trabalho, mas em contrapartida ajuda em muito a entender profundamente onde está o fluxo do valor de seu produto ou serviço, sendo um diferencial competitivo que vale ouro nos tempos atuais.

 

Por experiência própria, trabalhei com gestão enxuta no meu setor nos últimos dois anos e sem sombra de dúvidas, mostrou outro caminho e aprendizado onde foi possível reverter muitos custos e lucro para a empresa.

Agora, para conseguir sucesso em qualquer programa de gestão se faz necessário garantir a capacitação e conscientização necessária dos profissionais envolvidos em todas as esferas, principalmente aqueles que trabalham no chão de fábrica.

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Diante disso, é necessário que todos sejam treinados sobre a melhor forma de controle dos materiais que manuseiam e tenham conhecimento do conceito básico de custo.

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Custo é todo gasto utilizado para se obter um ativo (esse ativo pode ser um estoque ou um imobilizado). Assim tudo que a empresa gasta para produzir seus estoques é CUSTO. Salários da fábrica, aluguel da fábrica, refeições da fábrica, matérias primas, tudo isso é custo. Também é custo tudo que ela gasta para fazer uma máquina ou um prédio, por exemplo. Salários gastos para montar uma máquina, tijolos para construir um prédio, etc.

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Custo Fixo x Custo Variável

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Custos Fixos: são aqueles que ocorrem todos os meses independentemente da quantidade produzida.  Ex. salários, energia elétrica, etc.

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Custos Variáveis: são aqueles que ocorrem na proporção da quantidade produzida, ou seja, variam de acordo com o volume de produção.  Ex. consumo de ferros ligas, etc.

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Usando como exemplo o setor de siderurgia, especificamente a área de uma Aciaria, quais os principais custos variáveis da produção de aço nos conversores?

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Os principais custos variáveis para a produção de aço nos conversores, estão nas matérias primas, sendo elas:

•  Gusa Líquido;

•  Sucata;

•  Ferros Ligas.

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Outro grupo que afeta os custos variáveis nos convertedores são os dos insumos, compostos por:

•  Escorificantes;

•  Sensores de Medição;

•  Ferramentas;

•  EPI´s

•  Entre outros.

 

Como podemos reduzir os custos de produção?

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Para reduzir os custos fixos, a melhor maneira é aumentando a produção, para que estes custos sejam diluídos, porém este aumento muita das vezes não está em nossas mãos. Então passamos para onde podemos atuar.

Nos custos variáveis podemos e devemos atuar, através de práticas que visem ELIMINAR QUALQUER FORMA DE DESPERDÍCIO, desde as mais simples até as mais complexas.

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Para eliminarmos desperdícios existem várias maneiras, mas todas elas partem de nossas atitudes.

À seguir serão dados alguns exemplos práticos de como agir para evitar desperdício e reduzir custos.

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Exemplos práticos de redução de custos na área dos Convertedores

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• Redução na quantidade de Desvios por Composição Química;

 

Aumento do rendimento do conversor, identificar e eliminar perdas causadas por falhas operacionais, como:

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•  Excesso de projeção, provocado por falta de cumprimento da rotina de medição de sola e nível;

•  Corte antecipado de vazamento em panelas cuja a borda livre ainda permite o vazamento de aço;

•  Reduzir oxidação no fim de sopro, que reflete em maior consumo de Alumínio e Ferros ligas, principalmente o manganês, provocado por falta de cumprimento da rotina de medição de sola e nível;

•  Reduzir consumo desnecessário de escorificantes, por não seguir modelos de adição;

•  Eliminar a queda de ferros ligas fora da panela, por desatenção e/ou falta de limpeza nas calhas de adição;

•  Reduzir a adição de ferros ligas acima da faixa nas corridas do refino secundário.

• Controlar o uso de cada sensor de medição de temperatura, amostra ou celox e principalmente quanto a sua forma de acondicionamento antes da utilização.

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Além destes exemplos existem muitos outros, que muitos de nós já conhecemos, mas é preciso colocar nosso conhecimento em prática para mudar os resultados.